Meta vacinal é de 90% de cobertura com o esquema primário, mas, sobretudo no caso das crianças capixabas, a realidade está muito aquém do esperado Mais de 500 mil estudantes não tomaram vacina da Covid-19
Mesmo com a circulação de novas variantes da doença, mais de 500 mil crianças e adolescentes ainda não foram vacinadas contra a Covid-19 no Espírito Santo. As aulas da rede municipal e estadual retornam na segunda-feira (5). Municípios da Grande Vitória têm opções com agendamento e por livre demanda.
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Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Espírito Santo, 526.246 crianças e adolescentes ainda não foram vacinadas contra a Covid-19 no estado. Confira, por grupo de idade, quantos ainda não se vacinaram (esquema primário):
6 meses a 2 anos: 147.632 pessoas
3 a 4 anos: 96.472 pessoas
5 a 11 anos: 199.611 pessoas
12 a 17 anos: 82.531 pessoas
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A Sesa explicou que a vacina contra a Covid-19 foi incorporada pelo Ministério da Saúde, em 2024, ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a 4 anos e 11 meses, e que o esquema vacinal é composto por três doses (D1, D2 e D3), sendo que, entre a D1 e a D2, a aplicação deve ocorrer com intervalo de quatro semanas. Já entre a D2 e a D3, esse espaço deve ser de oito semanas.
Crianças estão com cartão vacinal incompleto
Freepik/Divulgação/Prefeitura de Cubatão
Para as demais pessoas acima dos 5 anos de idade e que não pertençam aos grupos prioritários, é facultativa a vacinação para aqueles que ainda não iniciaram o esquema ou estão com esquema vacinal primário incompleto (D1 e D2).
Mesmo sendo opcional, a Sesa orienta que crianças e adolescentes acima dos 5 anos, sobretudo os pertencentes aos grupos prioritários, sejam vacinados.
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A meta vacinal para Covid-19 é de 90% de cobertura com o esquema primário. Mas, sobretudo no caso das crianças capixabas, a realidade continua muito aquém do esperado.
6 meses a 2 anos: 2,94%
3 a 4 anos: 5,51%
5 a 11 anos: 43,41%
12 a 17 anos: 72,57%
Diante da situação, a Sesa reforçou que mmanter crianças e adolescentes imunizados diminui o risco de agravamento dos casos, que podem levar à hospitalização e morte.
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Fonte: G1 Read More